Renata
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Desde quando me entendo por gente vejo pessoas ao meu redor, na televisão e na internet falando sobre signos, confesso que amo ler sobre, mas sempre acho uma baboseira só, principalmente pelo meu exemplo: sou do signo de câncer, com ascendente em touro, o que deveria fazer de mim a pessoa mais apegada e emotiva do mundo, mas não é bem assim que funciona.

Sempre fui um tanto tímida, se você não me conhece, quando me vê na rua dificilmente vai imaginar que sou uma pessoa fácil de se lhe dá, e a verdade é que não sou mesmo. Sempre tive algo que me impede de ser sociável, criar amizades e vínculos de uma forma fácil. Coisas novas me deixam apavoradas, primeiras vezes com um alguém novo é algo que faz meu estomago esfriar só em pensar. Juntando isso ao fato de ter crescido cercada de amigas em relacionamentos péssimos acaba gerando um certo receio que hoje em dia denomino de preguiça para relacionamentos.

Acontece que quando se passa um tempo só (lê-se: muito tempo) você acaba se acostumando com a sua companhia, com a paz que só você mesmo consegue lhe promover, e a ideia de ter alguém só vai entrar na sua cabeça se for realmente O alguém da sua vida (sim, em negrito, itálico e sublinhado), qualquer coisa menos que isso simplesmente não lhe convém.

Passar por toda aquela fase de primeiras vezes com alguém novo só vai valer a pena quando encontrar a pessoa certa. Se despir, não só o corpo, mas a alma, deixar alguém te conhecer a fundo, saber o que se passa na sua cabeça, os seus sonhos frustrados, aonde você quer chegar, de onde veio, os erros já cometidos que muitas vezes preferimos esquecer. Conversar até duas da manhã, com a bateria do celular morrendo, sobre seus mais íntimos anseios e profundos medos. Sobre traumas de infância. Medo do escuro. E ainda assim não ter vergonha de estar falando sobre isso com alguém não é fácil, muitas vezes nem mesmo vale a pena fazer isso, principalmente com amores passageiros.

Por isso tenho preguiça de amores novos, e não quero desenterrar amores velhos (só Deus sabe o quão difícil foi deixar o passado no passado). Não importa se já tenho 24 e nunca demorei mais de um mês com alguém. Não importa se todos da família já tenham certeza que vou ficar para titia. Não importa que, mesmo não sendo a neta mais nova, sou a única que não esta casada nem com filhos. Não importa se minhas amigas já estão noivas e casando. Nada disso para mim importa, porque no fundo do meu coração eu acredito que amores passageiros não irão me levar a lugar nenhum, a não ser mais para baixo, e viver todas essas experiências de primeiras vezes só irá valer a pena quando o amor, em todos os significados da palavra, chegar de mansinho e fizer morada.

Enquanto isso, aqui estou, escrevendo sobre sentimentos que nem conheço ao certo e tentando não me ferrar na matéria de estatística aplicada.




Já faz algum tempo que não escrevo, nem sobre mim, nem sobre amor. Nunca pensei que chegaria a esse ponto, mas aqui estou eu, encarando uma folha vazia e tentando preencher com sentimentos, coisas adormecidas dentro de mim mesmo que há tempos não ousei mexer, nem sequer para tirar a poeira.

O mundo muitas vezes pode ser cruel, principalmente quando se esta crescendo, deixando de ser um adolescente bobo que pensa que já sabe tudo sobre o mundo e se tornando um projeto mais bobo ainda de um adulto com mais medos do que esperança. É difícil dizer qual dos dois é pior.

Há tempos nem quis olhar as cartas no fundo do baú, muitas sobre amores que passaram e nunca ficaram, outras sobre mim, com projetos e sonhos que pareciam tão possíveis e hoje só penso que se tornaram realidade se um dia ganhar na mega-sena. Sinto falta dos tempos mais simples.

Hoje já nem consigo por tudo o que quero numa simples folha de papel, que antes parecia um lar e agora é uma das coisas que mais me assuntam, afinal, existe algo mais assustador do que encarar os próprios demônios que habitam dentro de você? Creio que não.

Pensei em queimar as cartas, as verdades absolutas que pensei saber. Também pensei em enviar algumas para seus respectivos remetentes, coisa que meu eu do passado mataria sem pensar duas vezes apenas a simples menção de uma ideia de fazer isso. Porém, depois de muito ler e olhar todo um mundo mais simples, decidi guardá-las, dessa vez mais perto de mim para lê-las sempre que puder. Talvez eu recobre o dom de escrever sentimentos numa folha de papel.


Lembro como se fosse ontem quando li Eleanor e Park da Rainbow Rowell (e decide que Eleanor é um nome muito lindo e que será o nome da minha filha), e como foi tão gostosa a leitura, a forma que tudo flui leve e como me apaixonei perdidamente pelos personagens. Recentemente li Anexos, o primeiro romance da Rainbow e quero me esbaldar em todos os livros que ela já escreveu e que irá escrever.

Anexos conta a história de Lincol, uma cara super fofo que trabalha no TI de um jornal, lá o seu trabalho é ler e-mails dos funcionários que foram marcados com a bandeira vermelha, assim garantindo que ninguém trate de assunto pessoal ou pornografia role pelo prédio. Ele odeia o emprego, já que pega um turno pela noite e ele sente que não tem muito tempo pra nada, sem contar que ele tá quase na casa dos 30, mora com a mãe e não tem uma mulher, ele se sente mal por ler os e-mail de outras pessoas e ganhar bem por isso - praticamente ele não tem nada para fazer, só olha a pasta, ver os e-mails, manda algumas advertências e tem o resto do turno livre.

Mas acaba que o emprego fica um pouco mais interessante porque sempre as mensagens de Beth e Jeniffer caem na pasta com bandeira vermelha, lendo os e-mails ele acaba gostando das garotas e nunca mandou uma advertência. E-mail vai, e-mail vem e ele se apaixona por Beth, pela forma que ela escreve, como ela sempre faz a Jeniffer rir, por tudo, mas o grande problema é esse Beth tem namorado.

Lincol acaba se tornando um tanto obcecado por Beth, passando na baia dela depois do turno e tentando imaginar como ela é, até que ele descobre que ela tem uma queda por ele, a quem ela nomeou de Meu Cara Fofo.

Gente, o livro é tão lindinho que deu até vontade de chorar depois que li. Ele é escrito em terceira pessoa e as partes da vida da Beth e da Jeniffer nós só sabemos pelos e-mails que elas trocam, mas acompanhamos o Lincol quando ele vai pro show do namorado da Beth, quando ele vai jogar D&D com os amigos, as conversas com a irmã, com a mãe, com a Doris. Gente, é muito lindo.





Sinopse: “Oi, eu sou o cara que lê seus e-mails, e, sabe, eu amo você...”Beth Fremont e Jennifer Scribner-Snyder sabem que alguém está monitorando seus e-mails de trabalho. (Todo mundo na redação sabe. É política da empresa.) Mas elas não conseguem levar isso tão a sério, e continuam trocando e-mails intermináveis e infinitamente hilariantes, discutindo cada aspecto de suas vidas.Enquanto isso, Lincoln O’Neill não consegue acreditar que este é agora o seu trabalho – ler os e-mails de outras pessoas. Quando ele se candidatou para ser “agente de segurança da internet”, se imaginou construindo firewalls e desmascarando hackers – e não escrevendo um relatório toda vez que uma mensagem esportiva vinha acompanhada de uma piada suja.Quando Lincoln se depara com as mensagens de Beth e Jennifer, ele sabe que deveria denunciá-las. Mas ele não consegue deixar de se divertir e se cativar por suas histórias.No momento em que Lincoln percebe que está se apaixonado por Beth, é tarde demais para se apresentar.Afinal, o que ele diria...?


3 filmes

O amor não tira férias

Iris  escreve uma coluna sobre casamento bastante conhecida no Daily Telegraph, de Londres. Ela está apaixonada por Jasper, mas logo descobre que ele está prestes a se casar com outra. Bem longe dali, em Los Angeles, está Amanda, dona de uma próspera agência de publicidade especializada na produção de trailers de filmes. Após descobrir que seu namorado, Ethan, não tem sido fiel, Amanda encontra na internet um site especializado em intercâmbio de casas. Ela e Iris entram em contato e combinam a troca. Logo a mudança trará reflexos na vida amorosa de ambas, com Iris conhecendo Miles, um compositor de cinema, e Amanda se envolvendo com Graham, irmão de Iris. Fonte: Adoro Cinema

A barraca do beijo 2

Em A Barraca do Beijo 2, Elle e Noah tiveram o verão mais romântico de suas vidas. Entretanto, quando ele segue para Harvard, ela precisará lidar com um relacionamento a distância, a expectativa de entrar na faculdade com seu melhor amigo, Lee, e a amizade com o novo colega de classe Marco. Fonte: Adoro Cinema

Klaus

Em Smeerensburg, remota ilha localizada acima do Círculo Ártico, Jesper é um estudante da Academia Postal que enfrenta um sério problema: os habitantes da cidade brigam o tempo todo, sem demonstrar o menor interesse por cartas. Prestes a desistir da profissão, ele encontra apoio na professora Alva e no misterioso carpinteiro Klaus, que vive sozinho em sua casa repleta de brinquedos feitos a mão. Fonte: Adoro Cinema


1 série

Will e Grace

Will e Grace eram namorados na faculdade. Will andava confuso com sua sexualidade há um tempo, até que Grace o convida para dormir em sua casa. Lá, ele descobre que é homossexual. A partir daí, os dois se tornam mais amigos do que nunca, inseparáveis, e vão juntos passar por várias situações hilárias e atrapalhadas. Will conhece Jack, um amigo com um jeito gay bem exagerado, ao mesmo tempo em que Grace conhece Karen, uma socialite que vive rodeada de álcool, dinheiro e remédios. Assim que se conhecem, Jack e Karen formam uma dupla inseparável de amigos, e vão passar momentos marcantes com os personagens principais. Fonte: Adoro Cinema




Tenho que começar esse post fazendo uma confissão: eu não dava nada por esse livro. Ele entrou na minha lista no final do ano passado e nesse ano acabei comprando numa promoção, mas quando ele chegou achei meio mamão com açúcar e enrolei um pouco para ler, precisa falar que me arrependi disso?

O livro conta a história de uma família. Tem a Anya, que é a mãe - no começo do livro você tem vontade de esfregar a cara da velha no asfalto quente; tem o pai - que é um amor de pessoa e tenta unir a Anya com as filhas; tem a Meredith - que é a irmã super organizada e cabeça de tudo; e tem a Nina - que é a irmã viajante que vive no mundo fotografando. As irmãs são duas pessoas completamente diferentes e a mãe é uma velha fechada, que mal fala com as filhas, as únicas lembranças boas que elas tem de sua mãe era quando ela entrava no quarto delas a noite para contar histórias quando elas eram pequenas.

Acontece que com a morte do pai delas ele faz Nina prometer que vai fazer a Anya contar toda a história da Camponesa e do Principe, e é nessa hora que vamos conhecendo Anya e nós apaixonando por ela, pela mulher forte e corajosa que ela foi e é.

Sempre brinquei dizendo que o único autor que me fazia parar a leitura para não começar a chorar feito uma bebezinha era o Nicholas Sparks, até esse livro. É impossível ler ele sem se emocionar e é impossível lê-lo apenas uma vez, logo eu que odeio repetir leitura já estou fazendo planos para lê-lo novamente.



Sinopse: Meredith e Nina Whiston são tão diferentes quanto duas irmãs podem ser. Uma ficou em casa para cuidar dos filhos e da família. A outra seguiu seus sonhos e viajou o mundo para tornar-se uma fotojornalista famosa. No entanto, com a doença de seu amado pai, as irmãs encontram-se novamente, agora ao lado de sua fria mãe, Anya, que, mesmo nesta situação, não consegue oferecer qualquer conforto às filhas.
A verdade é que Anya tem um motivo muito forte para ser assim distante: uma comovente história de amor que se estende por mais de 65 anos entre a gelada Leningrado da Segunda Guerra e o não menos frio Alasca. Para cumprir uma promessa ao pai em seu leito de morte, as irmãs Whiston deverão se esforçar e fazer com que a mãe lhes conte esta extraordinária história.
Meredith e Nina vão, finalmente, conhecer o passado secreto de sua mãe e descobrir uma verdade tão terrível que abalará o alicerce de sua família... E mudará tudo o que elas pensam que são.
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Oi, me chamo Renata e aqui compartilho um pouco do meu mundo. Espero que gostem.

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